GREVE NO JUDICIÁRIO - "LEGALIDADE"? GREVE NO JUDICIÁRIO - "LEGALIDADE"? Rodrigo Larizzatti, delegado da PCDF, comenta a decisão dos policiais civis de parar a partir da próxima terça. Ele ainda aproveita para comparar a greve da PCDF com outros órgãos públicos.
GREVE NO JUDICIÁRIO - "LEGALIDADE"?

GREVE NO JUDICIÁRIO - "LEGALIDADE"?Rodrigo Larizzatti, delegado da PCDF, comenta a decisão dos policiais civis de parar a partir da próxima terça. Ele ainda aproveita para comparar a greve da PCDF com outros órgãos públicos.

Posted by Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal on Quinta, 27 de agosto de 2015

28 julho, 2014

A Máfia dos Concursos volta a agir?!

  Neste final de semana, amigos e familiares dos Aprovados Excedentes da PCDF fizeram uma manifestação, colocando faixas por toda a cidade, a favor da convocação desses para o Curso de Formação.

   A população acompanha essa questão desde o início deste ano, quando um grupo de aproximadamente 200 aprovados ficou fora do Curso de Formação. Os candidatos já passaram por todas as etapas do certame: Prova Física (TAF), Exames Biométricos, Exames Médicos, Toxicológico, Psicotécnico, Avaliação de Vida Pregressa, Investigação Social, Prova de títulos, entre outras.

   Outros concursos do mesmo órgão, já realizados, aproveitaram todos os aprovados, uma vez que o efetivo da corporação encontra-se defasado desde 1993. Existe uma portaria da própria PCDF, a nº 13, que autoriza nova convocação para o Curso de Formação dos aprovados nas fases anteriores.

   Em abril de 2013, seis meses antes do lançamento do Edital do concurso em questão, a presidente Dilma sancionou a Lei nº 12.803, criando 3.029 cargos na PCDF, sendo destes, 2.000 para Agente.  Na sequência veio o Concurso para Agente da PCDF, aplicado em novembro de 2013, com 28.472 inscritos. Aprovou, em todas as etapas até então realizadas, 1170 candidatos para o cargo. Destes, convocou somente 900 para a última etapa (curso de formação), restando 217 candidatos.

   O que temos: 900 candidatos convocados e aprovados no Curso de Formação (aproximadamente 15% não assumirão o cargo, pois estão bem classificados em outros concursos em andamento.). Restam 217 prontos para servir e proteger a sociedade, que estão dependendo exclusivamente da Autorização do GDF para realizar o Curso de Formação.

   Agora, então, as vagas existem, os candidatos já estão aprovados (aptos para exercer a função policial), há orçamento e o Governo, assim como os próprios candidatos, investiu bastante tempo e dinheiro no decorrer das 6 etapas já concluídas.

   Resumindo, o certame arrecadou somente com as inscrições uma cifra próxima dos R$ 6.000.000,00. Foram criadas mais 2000 vagas, sem contar a vacância de aproximadamente 800 servidores até o fim deste ano por conta de aposentadorias.  Resta a pergunta: apesar da enorme carência, para quem é interessante dispensar esses 217 aprovados e lançar um novo concurso público? Caso o Governo não aproveite esses candidatos é sinal de que a máfia dos concursos está mais viva do que nunca no Distrito Federal.